sábado, 6 de agosto de 2011

Entre quatro paredes, começo a imaginar como seria a minha vida se neste momento fosse como a maioria das pessoas da minha idade, que terminam um curso e dão aso às fantasias de se entregar a um casamento fruto de uns 4 ou 5 anos de namoro de adolescentes e possivelmente daqui a uns tempos é provavel que se encontre apenas barriguitas quando passeio na minha individualidade mantida não por adorar estar sozinha, mas sim porque não existe ninguém devidamente capaz de me libertar dela... Mesmo agora penso que seja demasiado cedo para matrimónios, ou uniões de facto e até mesmo para dar à luz criançinhas terríveis, mas obviamente que desde pequenina que sonho com o lindo vestido branco todo trabalhado,sobre a pele imaculada com uma tez pálida (não há sol que me valha), um apanhado simples com um gancho repleto de pequenas pedrinhas reluzentes, o longo cabelo preto caido sobre o peito, e no altar à minha espera lá estava ele, o principe encantado, aquele que terá que ser feito por encomenda, pois cheguei mesmo à conclusão que tal criatura perfeita não existe...lá está ele no seu glamoroso fato, sorridente que nem tudo, com os olhos vidrados nos meus, brilhantes que só eles....talvez um dia, possa representar tal quadro imaginário na realidade, até lá, vou conhecendo os trastes que se cruzam com a minha vida, um pior que outro, cada um menos interessante que outro, conversas banais sem qualquer conteudo, ou então os descarados que sim senhora, têm uma bela embalagem contudo muito carente de contéudo, são bonitos...de boca fechada, o que é um triste facto. Parece-me cada vez mais que a combinação de boa embalagem com bom contéudo foi stock limitado e vamos ter que sobreviver com esta espécime de homens tresloucados que fazem tudo por uma queca,julgando as mulheres todas por iguais, nem dispondo de disponibilidade para as conhecer.
Apesar de todo este quadro negro, fatalista (depois de um desgosto de amor major, em que o luto perdurou por mais de um ano, decidi enterrar o morto, mas continuou com visões fatalistas do amor...)no fundo, no fundinho mesmo, penso que talvez um dia, encontre um homem inteligente, culto, maduro, especialmente brincalhão que me faça rir muitooo!! Talvez nessa altura, me renda imediatamente ao matrimónio e me desperte o meu instinto maternal, se bem que já me fazia falta estabilidade emocional, o que não implica logo ter que casar, mas ter uma família, porque ir viver sozinha é mesmo triste e o mal actual da sociedade é mesmo a PDS (p*ta da solidão)e como não tenciono viver com os paizinhos forever, ei de mesmo enfrentar a PDS, até aparecer o principe do altar montado num carro branco (ou de outra cor qualquer)e torne a minha vida num lindo e adorável conto de fadas, tipo Disney (não há direito incutirem essas ideias nas criançinhas, quando crescem veêm que foram enganadas este tempo todo...pobrezinhas...é o que se chama, produzir adolescentes ingénuas :D)

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